12 dezembro 2011

COMEMORAÇÃO DO DIA DA DOULA 18 DE DEZEMBRO !!!!

  

     
     Ter um dia para reflexão, incentivo e comemoração, voltado para a Doula favorece a expansão e importância de sua atuação. Cremos que a instituição desse dia vai possibilitar a ampliação do apoio das doulas às mulheres na hora do nascimento de seus filhos, especialmente na rede publica visto que em muitos as doulas não entram nas maternidades do SUS!!!
      Parabéns a todas as doulas por esta grande conquista!
      Mais passo no avanço da Humanização do Parto em nosso país!

      E na comemoração do Dia Estadual da DOULA em 18 de Dezembro, nasce a LIGA das DOULAS de SP. Será um dia especial, onde todas as familias que tiveram doulas, que simpatizam e incentivam o trabalho das DOULAS vão se reunir para um grande abraço no Parque do Ibirapuera !!!

06 dezembro 2011

Encontro de Apoio à Maternidade Ativa

com Suely Carvalho


Data: 06 de dezembro de 2011
Horário: das 19:00 às 22:00
Local: Morada da Floresta
Rua Diogo do Couto 47
Jardim Bonfiglioli, Sao Paulo, SP

11 - 3735 4085
    Suely Carvalho é  mãe, avó e bisavó, Parteira Tradicional há mais de 35 anos, herdou a Tradição das suas bisavós e avós. Fez formação em enfermagem. Fundou a ONG  C.A.I.S. do Parto com sede em Olinda-PE em 1991 e a Rede Nacional de Parteiras Tradicionais em 1996.
    Atende parto natural no domicilio, conduz a Roda de Casais Grávidos em Olinda, preparando os casais para o parto.
    Realiza cursos de Doulas e Instrução de Parto Natural no Domicilio.
    Desenvolveu a Trilha das Parteiras Griôs, para o turismo com base comunitária. Como mestra Griô, trabalha com crianças e jovens nas escolas, abordando temas como: a ancestralidade, sexualidade, prevenção das DST HIV e gravidez precoce.
    Orienta para a alimentação reguladora da saúde principalmente na gestação e pós parto, remédios naturais, rituais de fertilidade, rituais de energização e integração.




Para conhecer mais sobre as parteiras tradicionais com as quais Suely vem trabalhando, acessem o link para o documentário SEMPRE VIVAS PARTEIRAS
 
 
    Com a proposta política de expor uma das realidades do Brasil oculto, oito parteiras falam de suas experiências que, com linguagem simples, desmistificam a necessidade da presença médica no parto, demonstrando que o nascimento é um evento fisiológico e afetivo pertencente à família e a comunidade.
    Dirigido por Sandra Maciel, produzido pelo Movimento Curador com co-produção Limites, o documentário “Sempre Vivas Parteiras” é um registro audiovisual etnocientífico do trabalho das parteiras tradicionais, um patrimônio imaterial que precisa ser preservado.
    Elas nos contam as técnicas utilizadas no partejar, seus saberes sobre as plantas em relação a cura e métodos de estimulação para um bom trabalho de parto. Também são desveladas as relações do parto com a espiritualidade por meio de cantos, rezas e rituais.
Para compor o filme, a equipe gravou depoimentos de parteiras tradicionais da Chapada Diamantina (BA) e de Jaboatão dos Guararapes (PE), onde se destacam as lideranças naturais destas mulheres, que prestam grande serviço para suas comunidades.
    O Movimento Curador de Olinda - PE acredita nos processos de cura a partir de uma consciência ampliada de si e do outro e das questões sociais, culturais, ambientais e espirituais que envolvem o ser humano e apoia a luta das terapias brandas contra os cercos das industrias farmacêuticas, valorizando o conhecimento dos raizeiros, parteiras e curandeiras.
    Compreendendo a gravidez, o parto e o nascimento como eventos essenciais para a formação emocional e fisiológica dos seres, o Movimento Curador centra suas açoes na construção de espaços autônomos de formação do conhecimento de cura, parto tradicional e atendimento à comunidade para que testa possa ter acesso a esse conhecimento através de sistema de troca, criando uma brigada solidária de cura dentro da comunidade e levando para dentro de casa a autogestão da saúde.
    Apesar de historicamente associada às práticas ilícitas e, portanto, perseguida politicamente, ressalve-se que legitimidade desta medicina popular está hoje reconhecida legalmente e garantida como patrimônio imaterial pelo art. 216 da Constituição Federal.